Monsueto Campos de Menezes
04/11/1921 à 17/02/1973
Monsueto
Monsueto nasceu na gávea e foi criado no morro do Pinto, aos três anos ficou órfão de mãe e pai sendo criado pela avó e uma tia.
Aos 15 anos tocava em baterias de escola de samba e aos 17 começou a trabalhar como baterista em bailes de gafieira e cabarés.
Depois de prestar serviço militar, casou-se e abriu uma tinturaria, mas sempre cantando no período da noite.
Trabalhou na orquestra Copinha, que tocava no hotel Copacabana Palace, em 1951 teve sua primeira composição “Me deixa em paz” gravada por Linda Batista.
Em 1954 outro samba seu foi gravado para o Carnaval, o samba foi Mora na Filosofia, que fez muito sucesso, por este motivo Mora tornou-se uma gíria da época.
Participou como cantor em muitos musicais e teve participação em 10 filmes brasileiros, em 1959 foi convidado a participar do programa humorístico Noites Cariocas, lá foi apelidado de comandante e lançou diversas gírias como Castiga, ziriguidum e vô bota pra jambrá.
Na década de 60 começou a se interessar pela pintura e tornou-se profissional sendo premiado com a medalha de bronze no salão nacional de belas artes do Rio de Janeiro.
Uma de suas obras mais conhecidas chama-se santa ceia, neste quadro Jesus e seus apóstolos são negros.
Além de compositor e pintor, Monsueto também era instrumentista, cantor e ator.
Monsueto teve 6 filhos e em 1973 faleceu em decorrência de um Câncer no Fígado.
No player abaixo pode ser conferido os sambas Mora na Filosofia e O couro do falecido, de Monsueto
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