segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Homenageados da 2º quinzena de Novembro






Paulo César Baptista Faria

12/11/1942

Paulinho da viola




Filho do grande violonista Benedito César Ramos de Faria que integrava o conjunto época de Ouro.

Desde pequeno Paulinho da viola tinha contato com músicos como Pixinguinha e Jacob do Bandolim que costumavam freqüentar sua casa.

Contra a vontade do pai Paulinho começou a estudar violão. Quando menino costumava passar os fins de semana na casa de uma tia em Jacarepaguá, lá ele ajudou a organizar o bloco carnavalesco Foliões de Anália Franco e criou seu primeiro samba.

Logo depois, com alguns dos integrantes do bloco Paulinho formou um conjunto onde ele tocava violão e em 1962 compôs seu segundo samba “Pode ser ilusão”.

Nesta mesma época Paulinho fazia parte da ala dos compositores da escola de samba União de Jacarepaguá.

Seu primo Oscar bigode que era diretor de bateria da Portela o convidou para fazer parte da escola.

Em 1963 logo após entrar na Portela Paulinho compôs junto com Casquinha o samba Recado.

Nesta época Paulinho da viola trabalhava em uma agência bancária e estudava contabilidade.

Hermínio Bello de Carvalho um dos grandes incentivadores de Paulinho o apresentou a Cartola que o convidou a se apresentar no Zicartola, onde tocou violão e cavaquinho acompanhando Zé Ketti.

Nesta ocasião Paulinho recebeu seu primeiro cachê e recebeu de Sergio Cabral e Zé Ketti seu apelido Paulinho da viola que hoje é seu nome artístico.

Em 1965 passou a integrar o conjunto A voz do morro, onde teve os seus sambas Sinhá não disse, coração vulgar, conversa de malandro e Jurar com lágrimas gravados nos álbuns do conjunto.

Participou também do conjunto Rosa de Ouro, e da gravação do Lp Elizeth sobe o morro onde interpretou seus sambas Rosa de Ouro (c/Elton Medeiros e Herminio Bello de Carvalho) e Minhas madrugadas (c/ Candeia).

Foi o responsável pela produção do primeiro disco da velha guarda da Portela, Passado de glória.

Paulinho casou-se e teve quatro dos seus sete filhos com Lila Rabello (irmã de Raphael Rabello, grande violonista já falecido).

Paulinho da viola é um dos compositores mais importantes para o samba, pois além de ser profundo conhecedor da história e das origens do samba, ainda participou de eventos, gravações e fatos históricos, além de ainda estar presente e em plena atividade musical e ser o padrinho da velha guarda da Portela.


No player abaixo pode ser conferido o samba Dona Santina e seu Antenor, de Paulinho da viola


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