terça-feira, 25 de novembro de 2008

Samba no Sindicato dos professores


Sábado dia 29/11 à partir das 15:00hs o Terra Brasileira irá se apresentar no Sindicato dos professores (Simpeem).

O evento será abeto ao público e a entrada é franca.
O sindicato fica na Rua Guaporé, 240/Armênia.

Após passar a Liga das escolas de samba esta rua fica na primeira travessa a direita.
O evento começará às 13:00hs, mas o samba do Terra é somente à partir das 15:00hs.

"Lembrando que neste dia não haverá samba no Belenzinho, e a próxima roda de samba será no dia 13/12."

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Homenageados da 2º quinzena de Novembro






Paulo César Baptista Faria

12/11/1942

Paulinho da viola




Filho do grande violonista Benedito César Ramos de Faria que integrava o conjunto época de Ouro.

Desde pequeno Paulinho da viola tinha contato com músicos como Pixinguinha e Jacob do Bandolim que costumavam freqüentar sua casa.

Contra a vontade do pai Paulinho começou a estudar violão. Quando menino costumava passar os fins de semana na casa de uma tia em Jacarepaguá, lá ele ajudou a organizar o bloco carnavalesco Foliões de Anália Franco e criou seu primeiro samba.

Logo depois, com alguns dos integrantes do bloco Paulinho formou um conjunto onde ele tocava violão e em 1962 compôs seu segundo samba “Pode ser ilusão”.

Nesta mesma época Paulinho fazia parte da ala dos compositores da escola de samba União de Jacarepaguá.

Seu primo Oscar bigode que era diretor de bateria da Portela o convidou para fazer parte da escola.

Em 1963 logo após entrar na Portela Paulinho compôs junto com Casquinha o samba Recado.

Nesta época Paulinho da viola trabalhava em uma agência bancária e estudava contabilidade.

Hermínio Bello de Carvalho um dos grandes incentivadores de Paulinho o apresentou a Cartola que o convidou a se apresentar no Zicartola, onde tocou violão e cavaquinho acompanhando Zé Ketti.

Nesta ocasião Paulinho recebeu seu primeiro cachê e recebeu de Sergio Cabral e Zé Ketti seu apelido Paulinho da viola que hoje é seu nome artístico.

Em 1965 passou a integrar o conjunto A voz do morro, onde teve os seus sambas Sinhá não disse, coração vulgar, conversa de malandro e Jurar com lágrimas gravados nos álbuns do conjunto.

Participou também do conjunto Rosa de Ouro, e da gravação do Lp Elizeth sobe o morro onde interpretou seus sambas Rosa de Ouro (c/Elton Medeiros e Herminio Bello de Carvalho) e Minhas madrugadas (c/ Candeia).

Foi o responsável pela produção do primeiro disco da velha guarda da Portela, Passado de glória.

Paulinho casou-se e teve quatro dos seus sete filhos com Lila Rabello (irmã de Raphael Rabello, grande violonista já falecido).

Paulinho da viola é um dos compositores mais importantes para o samba, pois além de ser profundo conhecedor da história e das origens do samba, ainda participou de eventos, gravações e fatos históricos, além de ainda estar presente e em plena atividade musical e ser o padrinho da velha guarda da Portela.


No player abaixo pode ser conferido o samba Dona Santina e seu Antenor, de Paulinho da viola


Monsueto






Monsueto Campos de Menezes

04/11/1921 à 17/02/1973

Monsueto





Monsueto nasceu na gávea e foi criado no morro do Pinto, aos três anos ficou órfão de mãe e pai sendo criado pela avó e uma tia.

Aos 15 anos tocava em baterias de escola de samba e aos 17 começou a trabalhar como baterista em bailes de gafieira e cabarés.

Depois de prestar serviço militar, casou-se e abriu uma tinturaria, mas sempre cantando no período da noite.

Trabalhou na orquestra Copinha, que tocava no hotel Copacabana Palace, em 1951 teve sua primeira composição “Me deixa em paz” gravada por Linda Batista.

Em 1954 outro samba seu foi gravado para o Carnaval, o samba foi Mora na Filosofia, que fez muito sucesso, por este motivo Mora tornou-se uma gíria da época.

Participou como cantor em muitos musicais e teve participação em 10 filmes brasileiros, em 1959 foi convidado a participar do programa humorístico Noites Cariocas, lá foi apelidado de comandante e lançou diversas gírias como Castiga, ziriguidum e vô bota pra jambrá.

Na década de 60 começou a se interessar pela pintura e tornou-se profissional sendo premiado com a medalha de bronze no salão nacional de belas artes do Rio de Janeiro.

Uma de suas obras mais conhecidas chama-se santa ceia, neste quadro Jesus e seus apóstolos são negros.

Além de compositor e pintor, Monsueto também era instrumentista, cantor e ator.

Monsueto teve 6 filhos e em 1973 faleceu em decorrência de um Câncer no Fígado.


No player abaixo pode ser conferido os sambas Mora na Filosofia e O couro do falecido, de Monsueto



segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sambas de Novembro

As próximas roda de samba do P.C.R.V.G Terra Brasileira acontecerão nos dias 15 e 29 de Novembro à partir das 16:00hs.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Documentário Eu sou o Povo!


Esta sexta feira promete!
Depois de algum tempo de espera, será feita a primeira exibição em São Paulo do documentário Eu sou o Povo!
Este é um documentário independente com a idealização de Bruno Bacellar, edição de Luis Fernando Couto e entrevistas feitas por Regina Rocha.
Eu sou o Povo! fala sobre Candeia e a criação da escola de samba Quilombo; trazendo depoimentos de amigos e familiares como Selma e Jairo (filhos de Candeia), João Baptista Vargens (autor do livro Candeia-Luz da inspiração) e Teresa Cristina, entre outros.

CINEMATECA BRASILEIRA

Largo Senador Raul Cardoso, 207

próxima ao Metrô Vila Mariana

Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)

www.cinemateca.gov.br

Ingressos: R$ 8,00 (inteira) / R$ 4,00 (meia-entrada)

Atenção: estudantes do Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas têm direito à entrada gratuita mediante a apresentação da carteirinha.

domingo, 2 de novembro de 2008

Homenageado da 1º Quinzena de Novembro





Alberto Lonato da Silva
08/11/1909 à 18/11/1998
Lonato




Nascido no Rio de Janeiro foi criado em Quintino Bocaiúva, mais precisamente na rua do Quintão nº363, subúrbio do Rio.

Nesta casa que era de Madalena Rica, mais conhecida como Madalena Xangô de Ouro aconteciam reuniões onde compareciam diversos sambistas como Paulo da Portela, Heitor do Prazeres,Brancura e Claudionor entre outros.

Mais tarde nesta mesma casa aconteceram as primeiras reuniões para a fundação da Portela.

Quando cresceu Lonato mudou-se para o Sapê (Rocha Miranda) e passou as freqüentar as festas do seu Napoleão (pai do Natal da Portela).

Lonato tinha o samba como segundo plano já que exerceu as profissões de maleiro, maçaroqueiro e lustrador de móveis. Como lustrador chegou a lustrar algumas peças produzidas por Paulinho da viola, criando assim um vínculo de amizade.

Alberto Lonato sempre bem vestido e trajando terno e chapéu, ficou conhecido por ser galanteador, mas muito respeitador, coisa que tinha aprendido com seu pai.

Já tocando pandeiro, Lonato ficou conhecido pelos mais íntimos como Alberto da caceta, por sua forma de tocar o instrumento.

Em 1941 entrou para a ala de compositores da Portela, e em 1970 gravou sua composição de maior sucesso que foi Sofrimento de quem ama.

Em 1971 compôs Não pode ser verdade.

Em 1980 Clara Nunes gravou o samba Peixe com coco (c/Josias e Maceió do cavaco).

Em 1986 passou a fazer parte da velha guarda e junto com Argemiro fizeram muito sucesso como pandeiristas. Neste mesmo ano participou da gravação do Lp Doce recordação atuando como pandeirista e interpretando a composição Esqueça.

Em 1989 Paulinho da viola gravou o samba Com lealdade.

Em 1992 sofreu um derrame e ficou com dificuldades para se locomover.

Faleceu em 1998, era um domingo e a Portela se preparava para ensaiar pois o Carnaval chegaria em poucas semanas.

Neste dia a bandeira da Portela vinha com uma faixa preta no canto, demonstrando o luto.

O ensaio corria normalmente até a hora que chegaram a praça Paulo da Portela, a escola parou, a evolução foi interrompida, passistas pararam de sambar e o samba parou de ser ouvido durante um minuto.

Esta foi a última homenagem à Lonato.


No player abaixo pode ser conferido o samba Esqueça de Alberto Lonato