domingo, 5 de outubro de 2008

Zé Ketti




José Flores de Jesus

16/09/1921 à 14/11/1999

Zé Ketti






Nascido no bairro de Inhaúma, em 16 de Setembro de 1921 porém só foi registrado no dia 06 de Outubro.

Aos três anos foi morar em Bangu na casa do avô que era flautista e pianista, após a morte do avô mudou-se para rua Dona Clara e em 1937 mudou-se para a rua bento Ribeiro.

Nesta época começou a freqüentar a Portela, em 1940 ingressou na polícia militar onde serviu por três anos.

Entre 40 e 43 gravou sua primeira marcha Carnavalesca “Se o feio doesse”

Em 1945 entrou para o grupo de compositores da Portela, e afastou-se da escola por motivo de direitos autorais em 1950 só retornando na década de 60.

Em 1954 fez bastante sucesso com o samba Leviana (c/Amado Régis), mas sua carreira deslanchou quando seu samba A voz do morro fez parte do filme Rio 40 graus, filme este no qual ele participou como segundo assistente de câmera e ator.

Em 1963 participou do conjunto A voz do morro juntamente com Paulinho da viola, Elton Medeiros, Zé Cruz, Nelson Sargento, Oscar Bigode e Anescar do Salgueiro.

No início da década de 1970, fazia parte da Ala dos Compositores da Portela ao lado de Monarco, Candeia, Paulinho da Viola, João Nogueira, Wilson Moreira, entre outros, abandonando a escola em 1973 por causa de um samba seu que perdeu a disputa para o samba O mundo melhor de Pixinguinha.

Em 1976, Zé Ketti veio morar em São Paulo, onde passou um tempo no esquecimento, nesta época trabalhou como funcionário público e representante de laboratório Farmacêutico.

Zé Ketti foi o criador do serviço de transporte marítimo São Gonçalo-Paquetá.

Em 1987 sofreu seu primeiro derrame e fixou residência com o filho no bairro da Consolação em São Paulo.

Em 1995 voltou ao Rio para morar com sua filha e continuou compondo, cantando e gravou um disco.

Em 1998 recebeu o prêmio Shell pelo conjunto de sua obra com mais de 200 músicas.

Após a morte de sua esposa em agosto de 1999 Zé Ketti entrou em depressão e morreu no dia 14 de Novembro por falência múltipla dos órgãos.

Dos seus 200 sambas fica difícil escolher um só, mas alguns merecem destaque tais como Malvadeza durão, Mascarada (c/ Elton Medeiros), Acender as velas, Nega Dina, Cicatriz (c/ Hermínio Bello de Carvalho) e a Jaqueira da Portela.


No player abaixo pode ser ouvido o samba Quero morrer na Portela.



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